Robinson Monteiro conta como sucesso repentino o levou à doença e afirma: "Eu era um fantoche. Eles me diziam como devia me vestir, falar, pentear o cabelo e até as músicas que deveria cantar"
Robinson Monteiro, 32 anos, ficou conhecido nacionalmente como cantor no programa de calouros do Raul Gil, na época na TV Record. "Anjo", apelido que recebeu, se destacou por sua voz poderosa e estilo erudito. Depois de ficar 17 semanas consecutivas à frente da competição televisiva, Robinson fechou contrato de cinco anos com a Warner Music. Até ai nenhuma novidade. Entretanto, o que seria o início de um sonho dourado, para Robinson foi o começo de um conflito que culminou num quadro clínico de depressão profunda. Mesmo em meio à crise ele se manteve firme, lançou seu CD inteiramente evangélico pela Line Records e acaba de se tornar pai pela primeira vez: Robinson Júnior nasceu em 27 de maio fruto de seu casamento com Gisele.
"Anjo" começou a cantar desde criança. Com 13 anos, entrou para aula de canto e já sonhava em gravar seu LP. Em 1998 viu seu sonho se realizar com a gravação independente de Prostrei-me. Um disco todo no estilo negro spiritual. A primeira gravação empolgou família e amigos de Robinson que lhe encorajaram a ir ao programa do apresentador Raul Gil.
Tudo o que Robinson mais queria era louvar a Deus e poder resgatar vidas com suas músicas. Ele sempre acreditou que esse era o seu chamado ministerial. Mas o sucesso estava prestes a levá-lo por caminhos que ele nem imaginava percorrer.Ao fechar o acordo com a gravadora Warner Music, Robinson se tornou um "escravo" do contrato, diz ele:
- Eu era um fantoche. Eles me diziam como devia me vestir, falar, pentear o cabelo e até as músicas que deveria cantar. Eu não podia opinar em nada. Não fui criado para vender uma imagem e sim para cantar – lembra Robinson com tristeza.Ele conta que seu projeto de vida era realizar o que chamou de "Obra de Deus", mas o que estava vivendo era algo bem diferente:
- Eu tinha que cantar em lugares como boates gays e shows de forró, mas o que mais me aborrecia era ter que cantar músicas seculares que não falavam nada de Deus. Porque se fosse a esses lugares para pregar a Palavra, iria com o maior prazer.
O cantor que estava acostumado a cantar em cultos e a freqüentar a Escola Bíblica Dominical logo entrou em conflito consigo mesmo:
- O que estou fazendo? Eu só queria cantar nas igrejas, ao lado de Cassiane, Rose Nascimento. Ficava muito chateado com aquilo - recorda.
Ele diz que quando chegava a casa depois dos shows, ele só chorava e dormia:
- Estava me sentindo muito mal e angustiado. Chorava por qualquer coisa. Sentia uma tristeza muito grande. Mas não sabia que estava com depressão, só mais tarde o médico diagnosticou que meu caso era depressão profunda.
Às vezes Robinson conseguia cantar músicas evangélicas em seus shows. Ele conta que "Deus logo manifestava seu poder através daqueles louvores":
- Uma jovem foi curada de câncer na garganta lá em Recife (PE) no momento em que eu cantava Se tu quiseres crer. Ela já havia perdido a voz e começou a gritar, chorando, que recebera a cura – conta Robinson.Contudo, o cantor continuava se sentindo um peixe fora d’água:
- Não conseguia fazer amigos entre os cantores seculares. Me sentia um "marciano" perto deles. Eles me viam como um crente que só falava aleluia e amém. Essa era a minha linguagem e isso incomodava.
Entre a vida e a morte
As exigências do contrato exerciam uma forte pressão sobre Robinson que chegou até a tomar remédio para emagrecer:
- Todos diziam que eu estava gordo e que isso era ruim para minha imagem. Fui à farmácia e sem receita médica comprei anfepramona e metrazol. Três dias depois fui parar na UTI entre a vida e a morte.Foi então que "Anjo" fez um propósito com Deus:
- Daquele dia em diante só cantaria músicas que transmitissem a Palavra do Senhor:
- Deus restabeleceu minha saúde e me curou até da depressão. Não precisei tomar nenhum antidepressivo.Preso ao contrato, Robinson ainda teve que gravar um CD com músicas românticas, porém, depois dele, decidiu cancelar o acordo com a Warner Music:
- Foi a gota d’água. Procurei o seu Raul (Raul Gil), que é como um pai para mim, uma pessoa fantástica, e disse pra ele que estava muito infeliz. Expliquei que eu queria cantar somente para o louvor de Deus e ele entendeu e me liberou das obrigações do contrato.Agora o cantor está divulgando seu último trabalho: Uma Nova História, com 13 músicas exclusivamente evangélicas, o que lhe rendeu o Troféu Talento de voz revelação do ano de 2006:
- Estou muito feliz e agora só choro na presença de Deus.
Fonte: Portal Gospel TV
Robinson Monteiro, 32 anos, ficou conhecido nacionalmente como cantor no programa de calouros do Raul Gil, na época na TV Record. "Anjo", apelido que recebeu, se destacou por sua voz poderosa e estilo erudito. Depois de ficar 17 semanas consecutivas à frente da competição televisiva, Robinson fechou contrato de cinco anos com a Warner Music. Até ai nenhuma novidade. Entretanto, o que seria o início de um sonho dourado, para Robinson foi o começo de um conflito que culminou num quadro clínico de depressão profunda. Mesmo em meio à crise ele se manteve firme, lançou seu CD inteiramente evangélico pela Line Records e acaba de se tornar pai pela primeira vez: Robinson Júnior nasceu em 27 de maio fruto de seu casamento com Gisele.
"Anjo" começou a cantar desde criança. Com 13 anos, entrou para aula de canto e já sonhava em gravar seu LP. Em 1998 viu seu sonho se realizar com a gravação independente de Prostrei-me. Um disco todo no estilo negro spiritual. A primeira gravação empolgou família e amigos de Robinson que lhe encorajaram a ir ao programa do apresentador Raul Gil.
Tudo o que Robinson mais queria era louvar a Deus e poder resgatar vidas com suas músicas. Ele sempre acreditou que esse era o seu chamado ministerial. Mas o sucesso estava prestes a levá-lo por caminhos que ele nem imaginava percorrer.Ao fechar o acordo com a gravadora Warner Music, Robinson se tornou um "escravo" do contrato, diz ele:
- Eu era um fantoche. Eles me diziam como devia me vestir, falar, pentear o cabelo e até as músicas que deveria cantar. Eu não podia opinar em nada. Não fui criado para vender uma imagem e sim para cantar – lembra Robinson com tristeza.Ele conta que seu projeto de vida era realizar o que chamou de "Obra de Deus", mas o que estava vivendo era algo bem diferente:
- Eu tinha que cantar em lugares como boates gays e shows de forró, mas o que mais me aborrecia era ter que cantar músicas seculares que não falavam nada de Deus. Porque se fosse a esses lugares para pregar a Palavra, iria com o maior prazer.
O cantor que estava acostumado a cantar em cultos e a freqüentar a Escola Bíblica Dominical logo entrou em conflito consigo mesmo:
- O que estou fazendo? Eu só queria cantar nas igrejas, ao lado de Cassiane, Rose Nascimento. Ficava muito chateado com aquilo - recorda.
Ele diz que quando chegava a casa depois dos shows, ele só chorava e dormia:
- Estava me sentindo muito mal e angustiado. Chorava por qualquer coisa. Sentia uma tristeza muito grande. Mas não sabia que estava com depressão, só mais tarde o médico diagnosticou que meu caso era depressão profunda.
Às vezes Robinson conseguia cantar músicas evangélicas em seus shows. Ele conta que "Deus logo manifestava seu poder através daqueles louvores":
- Uma jovem foi curada de câncer na garganta lá em Recife (PE) no momento em que eu cantava Se tu quiseres crer. Ela já havia perdido a voz e começou a gritar, chorando, que recebera a cura – conta Robinson.Contudo, o cantor continuava se sentindo um peixe fora d’água:
- Não conseguia fazer amigos entre os cantores seculares. Me sentia um "marciano" perto deles. Eles me viam como um crente que só falava aleluia e amém. Essa era a minha linguagem e isso incomodava.
Entre a vida e a morte
As exigências do contrato exerciam uma forte pressão sobre Robinson que chegou até a tomar remédio para emagrecer:
- Todos diziam que eu estava gordo e que isso era ruim para minha imagem. Fui à farmácia e sem receita médica comprei anfepramona e metrazol. Três dias depois fui parar na UTI entre a vida e a morte.Foi então que "Anjo" fez um propósito com Deus:
- Daquele dia em diante só cantaria músicas que transmitissem a Palavra do Senhor:
- Deus restabeleceu minha saúde e me curou até da depressão. Não precisei tomar nenhum antidepressivo.Preso ao contrato, Robinson ainda teve que gravar um CD com músicas românticas, porém, depois dele, decidiu cancelar o acordo com a Warner Music:
- Foi a gota d’água. Procurei o seu Raul (Raul Gil), que é como um pai para mim, uma pessoa fantástica, e disse pra ele que estava muito infeliz. Expliquei que eu queria cantar somente para o louvor de Deus e ele entendeu e me liberou das obrigações do contrato.Agora o cantor está divulgando seu último trabalho: Uma Nova História, com 13 músicas exclusivamente evangélicas, o que lhe rendeu o Troféu Talento de voz revelação do ano de 2006:
- Estou muito feliz e agora só choro na presença de Deus.
Fonte: Portal Gospel TV
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